Nesta segunda-feira, 19/5, foi realizado em Cornélio Procópio o Seminário LEEI – Leitura e Escrita na Educação Infantil. O encontro aconteceu no Sindicato Rural e reuniu professoras da rede municipal de ensino que atuam nas turmas do Infantil 4 e 5, além de formadoras e representantes da Secretaria Municipal de Educação, como a secretária de Educação, Mara Peixoto.
O seminário faz parte do LEEI, uma das ações do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, programa lançado pelo Governo Federal por meio do Ministério da Educação (MEC).
O LEEI tem como foco a formação de professores da Educação Infantil, com o objetivo de promover práticas pedagógicas intencionais de leitura e escrita desde cedo, estimular a interação com os gêneros textuais e garantir experiências significativas de linguagem na infância.
Com a articulação da professora Paula Panágio, a formação conta com a atuação da formadora estadual Profª Dr. Geuciane Felipe Guerim Fernandes e da formadora municipal Profª Ana Roberta Vieira Rosa. Todas as professoras que atuam nas turmas do Infantil 4 e 5 no município estão participando da iniciativa, que é desenvolvida pela Secretaria Municipal de Educação.
Durante o processo formativo, as educadoras puderam refletir sobre o papel da linguagem na infância e aprofundar o uso da literatura infantil e dos gêneros textuais como recursos potentes de aprendizagem. “Foram momentos de troca, escuta e colaboração que revelaram o quanto a criança é potente, criativa e capaz de construir conhecimentos desde cedo”, relata a professora Ana Roberta, do CMEI Anjo da Guarda.
Segundo os depoimentos das cursistas, as crianças demonstraram encantamento com a proposta, aproximaram-se dos livros e passaram a compreender a escrita como uma forma de comunicação e expressão. O envolvimento com as atividades ocorreu de forma leve, natural e prazerosa.
"O LEEI reafirma o compromisso com uma Educação Infantil significativa, sensível e de qualidade, e destaca a importância da formação continuada como um caminho essencial para transformar as práticas pedagógicas e fortalecer o direito das crianças a vivências ricas em linguagem", reforça a professora.